QUANTO TEMPO DURA UM PROCESSO DE COACHING – PARTE 3

O que é rapport?

foto perfil autor Por: Danilo Prado Postado em: 28/02/2015

3) O QUE É RAPPORT?

Desde o primeiro encontro é trabalhado o “rapport” com o coachee. O que é “rapport”? É a capacidade de interagirmos com muita sintonia com o outro, mostrando para ele que o compreendemos e que estamos juntos no processo. Este é um fator muito importante para o bom desenvolvimento do processo. O Coachee também tem que sentir uma boa sinergia com o profissional, caso contrário não será saudável.

No transcorrer das sessões o reforço positivo por parte do Coach para com seu Coachee tem bastante peso. Claro que isso só deve acontecer quando se sente que está existindo progresso. O “estar juntos” não é somente da boca para fora. Provocamos nosso cliente para que justamente ele saia da zona de conforto e comece a agir.

Passei por uma experiência em que, na realidade, o coachee, apesar de querer aparentemente fazer mudanças em sua vida, não demonstrou essa “garra” toda. Fez a escolha do “meio termo” do que ter que enfrentar muitos desafios para atingir o que realmente queria. Não devemos encarar isto como uma derrota, mas sim como uma escolha. Muitas vezes o momento em que escolheu passar por um coaching não foi o mais adequado. Senti que houve alguma mudança sim, mas que insistir também não adiantaria.

Por mais que apliquemos todas as ferramentas de coaching, se não houver o comprometimento do coachee, de nada adiantará. Ou seja, não fazemos milagres! É uma caminhada que depende totalmente do esforço de quem está passando pelo processo. As reflexões, as atitudes e o querer tem que estar presentes sempre! E isto é mais um fator que determinará a duração.

Ao longo das sessões é possível identificar as competências do coachee, o que ele precisa investir em desenvolvimento e ele próprio vai descobrindo suas potencialidades escondidas. Quando se muda o ponto de vista, se enxerga outros ângulos e consequentemente, novas opções e caminhos a seguir. É exatamente neste ponto que muitas pessoas, por medo, tentam abandonar o barco. As pessoas sentem que tem que sair do modo “automático” de pensar e agir, ou seja, se sentem estimuladas a “pensar fora da caixa”, até que consigam pensar de maneira autônoma e proativa em prol de seu desenvolvimento e parar de reproduzir comportamentos ou resultados indesejados e já conhecidos.